Olá! Em fevereiro pude ir a estreia de dois filmes no cinema, ambos muito esperados: O Regresso com o Leonardo DiCaprio e Deadpool, o anti-herói que levou além da galerinha de hqs pro cinema, como eu. O primeiro acabei assistindo no dia da estreia com meus primos, uma galera mesmo, só pra conferir se dessa vez saía Oscar ou só boatos. Já Deadpool foi uma promessa com o namô (furei com ele no Vingadores e Star Wars, mesmo ele assistindo Mockingjay comigo), acabou que um primo ficou de fora por causa da classificação, que nem achei taaaaaaanto assim. Os demais filmes foram uma maratona Oscar com o namorado., outras estreias do mês e um documentário.

Direção: Alejandro González Iñárritu

Gênero: Ação/Aventura

Nacionalidade: EUA

Distribuidor: Fox filmes

Duração: 2h36min

16 anos

Sinopse: 1822. Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) parte para o oeste americano disposto a ganhar dinheiro caçando. Atacado por um urso, fica seriamente ferido e é abandonado à própria sorte pelo parceiro John Fitzgerald (Tom Hardy), que ainda rouba seus pertences. Entretanto, mesmo com toda adversidade, Glass consegue sobreviver e inicia uma árdua jornada em busca de vingança.
Minha opinião: O filme possui um ritmo intenso, uma cena forte atrás de outra cena de tirar o fôlego. Ainda bem que rolou convite para assisti-lo, porque é um filme maravilhoso. Fotografia, atuação, caracterização, roteiro... tudo muito bem feito de forma inteligente. Me prendeu do começo ao fim, afinal a emoção não para. 
Direção: Tim Miller
Gênero: Ação/Comédia
Nacionalidade: EUA, Canadá
Distribuidor: Fox Filmes
Duração: 1h48min
16 anos
Sinopse: Ex-militar e mercenário, Wade Wilson (Ryan Reynolds) é diagnosticado com câncer em estado terminal, porém encontra uma possibilidade de cura em uma sinistra experiência científica. Recuperado, com poderes e um incomum senso de humor, ele torna-se Deadpool e busca vingança contra o homem que destruiu sua vida.
Minha opinião: Digamos que eu não sou uma fã de filmes de herói. Na verdade, todos que vi foi influenciada/obrigada/me deixei levar, com Deadpool não foi diferente, porém pela primeira vez saí com a sensação de "poderia assistir novamente". É engraçado, apesar de algumas piadas exigirem um conhecimento de outros filmes do gênero, pude aproveitar muito.
Direção: David O. Russel
Gênero: Biografia/Drama
Nacionalidade: EUA
Distribuidor: Fox Filmes
Duração: 2h4min
10 anos
Sinopse: Criativa desde a infância, Joy Mangano (Jennifer Lawrence) entrou na vida adulta conciliando a jornada de mãe solteira com a de inventora e tanto fez que tornou-se uma das empreendedoras de maior sucesso dos Estados Unidos.
Minha opinião: O filme tem uma mensagem excelente de perseverança e empoderamento feminino: sim, mulheres inventoras, criativas, donas da casa, chefes da família. Mas não deixou muita margem interpretativa para os atores, que vamos combinar são feras no que fazem.
Direção: Steve Martino
Gênero: Animação/Família/Aventura
Nacionalidade: EUA
Distribuidor: Fox Filmes
Duração: 1h28min
10 anos
Sinopse: Próximo das férias de inverno, a vida de Charlie Brown e sua turma sofre uma mudança com a chegada na cidade de uma garotinha da cabelo vermelho. Brown logo se encanta pela jovem e tenta lutar contra sua timidez e sua baixa autoestima para falar com ela. Ao mesmo tempo, Snoopy encontra uma máquina de escrever e começa a imaginar uma história pra lá de fantasiosa e heróica.
Minha opinião: Que fofura de filme! Parceria que estava lendo as tirinhas, só que animadas, coloridas, e em 3D. O filme não abandonou a ideia dos quadrinhos, os traços de movimento continuam lá, o que deu um toque especial. O enredo é bem infantil, mas como não se identificar com todo o azar de Charlie Brown e torcer por ele?
Direção: Lenny  Abrahamson
Gênero: Drama/Suspense
Nacionalidade: Canadá/Irlanda
Distribuidor: Universal Pictures
Duração: 1h58min
14 anos
Sinopse: Joy (Brie Larson) e seu filho Jack (Jacob Tremblay) vivem isolados em um quarto. O único contato que ambos têm com o mundo exterior é a visita periódica do Velho Nick (Sean Bridgers), que os mantém em cativeiro. Joy faz o possível para tornar suportável a vida no local, mas não vê a hora de deixá-lo. Para tanto, elabora um plano em que, com a ajuda do filho, poderá enganar Nick e retornar à realidade.
Minha opinião: Eu não tinha ideia do que se tratava o filme, apenas que o cenário era um quarto e que p menino não tinha saído de lá. Me surpreendi com a profundidade do tema, e da maneira que foi retratada: antes de tudo, fala sobre o amor de uma mãe para um filho, e de como esse amor conseguiu criar um ambiente hostil em um quarto de amor. É arrepiante ver a força de Joy, a coragem de Jack e sua adaptação no mundo. O mais legal é ter a visão de Jack sobre o quarto x mundo e sua compreensão destes espaços. Com certeza um dos meus filmes favoritos.
Direção: Asif Kapadia
Gênero: Documentário
Nacionalidade: EUA
Distribuidor: -
Duração: 2h7min
A definir
Sinopse: Ainda adolescente, Amy Winehouse já demonstrava para a família o talento vocal que possuía. Aos 18 anos ela já fazia shows na Inglaterra e, com o tempo, passou a ganhar fama. O sucesso do álbum "Back to Black" a tornou uma celebridade mundial, mas também fez com que seus problemas com álcool e drogas aumentassem exponencialmente.
Minha opinião: O documentário retrata a vida de Amy capturando momentos crucias de sua vida, desde o começo promissor, a ascensão e os problemas pessoais que, infelizmente, vieram a acabar com sua vida. Uma ótima reflexão é a total falta de acolhimento e suporte por parte do pai da cantora, o namorado que a levou para o caminho da autodestruição. Amy é só mais um retrato de como um homem, não amor, pode acabar com a vida de uma mulher.
Direção: Tom McCarthy
Gênero: Drama/Suspense
Nacionalidade: EUA
Distribuidor: -
Duração: 2h8min
12 anos
Sinopse: Baseado em uma história real, o drama mostra um grupo de jornalistas em Boston que reúne milhares de documentos capazes de provar diversos casos de abuso de crianças, causados por padres católicos. Durante anos, líderes religiosos ocultaram o caso transferindo os padres de região, ao invés de puni-los pelo caso.
Minha opinião: Outro filme que não tinha noção do verdadeiro drama. Spotilight soube retratar um tema polêmico, sensível e horrorizante: abusos sexuais cometidos por padres. É possível enxergar a dificuldade de trazer isso à tona, uma vez que se trata da igreja, muitas vezes as vítimas são crianças e os pais religiosos ferrenhos. Os créditos com os casos de abusos e locais dão um choque final, um alerta para que esses crimes possam ser apurados e punidos, jamais acobertados.

Assistiram algum desses? Oscar começando e minhas apostas estão em Leozinho, A Grande Aposta e, é claro, Brie, protagonista do meu filme favorito do mês.