Sinopse: Peter (Levi Miller) é um garoto de 12 anos que vive em um orfanato em Londres, no período da Segunda Guerra Mundial. Um dia, ele e várias crianças são sequestradas por piratas em um navio voador, que logo é perseguido por caças do exército britânico. O navio escapa e  ruma para a Terra do Nunca, um lugar mágico e distante onde o capitão Barba Negra (Hugh Jackman) escraviza crianças e adultos para que encontrem pixum, uma pedra preciosa que concentra pó de fada. Em pleno garimpo, Peter conhece James Hook (Garreth Hedlund), que tem planos para fugir do local. (c)

É claro que sinto falta das obras originais as quais íamos assistir sem pretensão nenhuma, ou pouca pretensão, afinal não havia uma expectativa, um filme totalmente novo, sem muito o que esperar. Filmes assim, que ultimamente estão invadindo às telonas, sempre nos deixam com um pé atrás. Pan, nome original do filme, me ganhou desde o princípio por ser meu queridinho, o trailer estava uma fofura, e a ideia de conhecer um lado da história não explorado nas adaptações anteriores também era bem convidativo.
É com Pan que iremos descobriu quem era o menino antes de decidir que não queria crescer, se é que houve uma decisão. Dá onde surgiu sua inimizade com Gancho. Como era Neverland antes de sua chegada? O filme responde essas perguntas? Sim. De maneira satisfatória? Teremos que conversar mais sobre isso.
Começando pelo elenco, adorei quase todas as escolhas. O ator que interpretou Peter, Levi Miller, é um tesouro do qual ainda não tinha conhecimento. Conseguiu me ganhar nas primeiras cenas. Quanto ao Gancho, Garrett Hedlund, me incomoda um pouco o fato desse personagem atualmente, como em Once Upon a Time, estar se tornando um pirata charmoso que muitas vezes, sem perceber, estamos torcendo para que se dê bem. Barba Negra foi muito bem interpretado por Hugh Jackman, me deu todos os arrepios que o Gancho me proporcionou no primeiro filme sobre o menino que não queria crescer. Já a princesa Tigrinha foi um erro imperdoável, aos meus olhos. Faltou a representatividade que está sendo tão falada, mas pouco atendida. A Princesa é uma adolescente, guerreira, uma nativa, indígena. Não é uma mulher branca! Ficou um pouco forçado para que houvesse um romance entre o Gancho. Princesa Tigrinha branca? Nativos circenses?